O futebol português e mundial acordou de luto. Diogo Jota, avançado do Liverpool e da Seleção, morreu aos 28 anos num acidente na A‑52, perto de Cernadilla (Zamora), durante a madrugada de 3 de julho. O carro saiu da via e incendiou‑se; o irmão, André Silva, 26 anos e jogador do Penafiel, também não sobreviveu.
Revelado no Paços de Ferreira, Jota marcou 18 golos em 47 jogos antes de ser contratado pelo Atlético de Madrid. O salto definitivo chegou no FC Porto (empréstimo) e no Wolverhampton, onde somou 44 golos em 131 partidas. Em 2020, o Liverpool pagou 45 milhões de euros: respondeu com 65 golos em 182 jogos, contribuindo para uma Premier League, uma FA Cup e duas Taças da Liga.
Internacional 49 vezes, apontou 14 golos por Portugal, esteve nos Europeus de 2020 e 2024 e festejou duas Ligas das Nações, a última a 8 de junho, contra a Espanha.
A notícia gerou comoção. O primeiro‑ministro, Luís Montenegro, falou de “dia triste para o desporto”; o presidente da FPF, Pedro Proença, elogiou “a alegria contagiante” de Jota. Clubes como Wolverhampton, FC Porto e Atlético de Madrid juntaram‑se a companheiros e rivais nas homenagens, enquanto a UEFA determinou um minuto de silêncio em todos os jogos do Euro 2025 feminino.
Jota casara‑se há apenas onze dias com Rute Cardoso e era pai de três filhos. Partiu no auge, deixando um legado de golos, entrega e empatia que o tempo não apagará.